Garoto de cinco anos ficou sentado no asfalto em Praia Grande, SP.
Criança ficou nua no meio da rua ao lado do colchão até que ele secasse.
Moradores do bairro Vila Mirim, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, ligaram para a Polícia Militar e para o Conselho Tutelar para denunciar maus tratos contra uma criança. De acordo com as denúncias, um homem colocou o filho, um garoto de cinco anos de idade, de castigo após o menino ter urinado no colchão durante a noite. A criança ficou nua no meio da rua, ao lado do colchão urinado, até que o mesmo secasse no sol. Na hora do incidente, a sensação térmica em Praia Grande estava acima dos 40º C, segundo a Base Aérea de Santos.
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, afirma que o pai das crianças as agride fisicamente e verbalmente. “Ele tem quatro filhos pequenos e a esposa está grávida. Esse menininho ficou de castigo, no calor, totalmente pelado. Ele tentava cobrir as partes intimas constrangido”, afirma.
Ela diz que os vizinhos, revoltados com a situação, tentaram ligar para a Polícia Militar e Guarda Municipal, que acionou o Conselho Tutelar. “Um rapaz do conselho chegou na residência, porém o pai já tinha mandado o filho voltar para dentro de casa. Após alguns minutos, o rapaz do Conselho Tutelar saiu da residência e foi embora”, diz.
De acordo com a vizinha, o garoto ficou por mais de três horas no sol ao lado do colchão e pedia por água para o pai. “Ele ficou com o bumbum no chão quente durante várias horas. Nós tentamos nos aproximar e falar com ele, porém ele dizia que o pai o tinha proibido de falar o que estava acontecendo para os outros”, declara.
O conselheiro tutelar Fabio Meneghelo foi até o local após receber um chamado da Guarda Municipal. Ele conta que conversou com os pais do garoto. "A mãe realmente afirmou que colocou o colchão no sol e, depois, fechou o portão deixando o garoto do lado de fora de castigo. Conversei com ela e aconselhei que as crianças passam o dia em praias, porém sempre com proteção e que essa não era uma maneira correta de castigar a criança", conclui.
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