Se não bastasse o calor que pacientes e funcionários têm enfrentado nos hospitais da Baixada Santista, em razão dos constantes defeitos apresentados nos equipamentos de ar-condicionado, as altas temperaturas, que têm passado facilmente dos 30 graus desde o início do verão, resultaram em um novo problema: comida estragada.Pacientes internados no Hospital Guilherme Álvaro (HGA), em Santos, relataram que, na segunda-feira, receberam refeição azeda. À Reportagem, uma das pacientes internadas na maternidade afirmou que ela e outras mulheres ficaram sem jantar naquele dia. Ela afirma que a refeição, composta por arroz, feijão, cenoura e filé de frango, estava estragada.
Na página de A Tribuna no Facebook, um outro paciente, José Ricardo Campos, internado há mais de uma semana, também ficou sem jantar na noite da última segunda. “No Hospital Guilherme Álvaro não tem jantar hoje para os pacientes. A comida estragou devido ao calor. Como está sendo armazenada essa alimentação?”, questionou.
Procurado, o Hospital Guilherme Álvaro informou que toda a alimentação servida aos pacientes da unidade recebe acompanhamento e supervisão de nutricionistas que, antes de servirem a comida, realizam rigorosos testes de qualidade no alimento.
Ainda conforme o hospital, no último dia 3, ao realizar teste na refeição do jantar, foi constatado que o feijão não estava próprio para o consumo. Como cada paciente recebe uma alimentação específica, de acordo com seu quadro clínico, os que tinham feijão como parte da dieta, receberam outro alimento como substituição ou um novo tipo de refeição. O hospital esclarece ainda que de forma nenhuma algum paciente ficou sem refeição.
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