Lança-perfume era encontrado por R$10. Maconha também era vendida.
Moradores dizem não saber mais para quem reclamar sobre a situação.
A esquina da rua Oswaldo Cruz com a Lobo Viana, no bairro do Boqueirão, em Santos, no litoral de São Paulo, virou uma dor de cabeça para os moradores da área. Além do som alto durante a madrugada e do trânsito caótico, drogas são vendidas por traficantes a céu aberto sem medo da intervenção da polícia.
Na última terça-feira (18), o bloco carnavalesco "Vamos Tomar no Cook's" chamou a atenção de alunos, foliões e traficantes. A reportagem do G1 esteve no local e flagrou a ação dos suspeitos. "Olha o 'loló'! 'Olha o 'lança'!", gritavam os vendedores, que andavam pela rua Oswaldo Cruz com tranquilidade. Um frasco com lança-perfume era vendido por R$ 10. Além de lança-perfume, os criminosos também ofereciam maconha aos estudantes.
Na última terça-feira (18), o bloco carnavalesco "Vamos Tomar no Cook's" chamou a atenção de alunos, foliões e traficantes. A reportagem do G1 esteve no local e flagrou a ação dos suspeitos. "Olha o 'loló'! 'Olha o 'lança'!", gritavam os vendedores, que andavam pela rua Oswaldo Cruz com tranquilidade. Um frasco com lança-perfume era vendido por R$ 10. Além de lança-perfume, os criminosos também ofereciam maconha aos estudantes.
Além das drogas, diversas barracas e isopores de bebidas estavam espalhados por toda a parte, sem nenhuma regulamentação. "Trabalho aqui mesmo na rua e fiquei sabendo do evento. Como moro na Zona Noroeste, vim com mais dois amigos e trouxemos o isopor", afirma um dos comerciantes. "Só não podemos fazer o nosso preço, porque o pessoal do bar que fica aqui na frente já avisou que, caso façamos um preço muito menor que o deles, seremos expulsos", afirma um comerciante 'irregular' que preferiu não se identificar.
O trânsito ficou intenso e ninguém da Companhia de Engenharia e Trânsito (CET) foi visto pelo local para organizar o tráfego. Quem passava pelas imediações, tinha que ter muita paciência, pois as ruas estavam praticamente intransitáveis. Mesmo com muita gente ocupando a rua, não houve nenhum atropelamento.
O bloco saiu da rua Lobo Viana por volta das 20h, mas pouca gente acompanhou o desfile. A maioria ficou próxima a um dos blocos da Universidade Santa Cecília. O local já ficou famoso não só entre alunos. "Moro no Canal 6, atualmente não faço faculdade, mas vim pra participar da festa", afirmou um rapaz que também não quis se identificar.
O trânsito ficou intenso e ninguém da Companhia de Engenharia e Trânsito (CET) foi visto pelo local para organizar o tráfego. Quem passava pelas imediações, tinha que ter muita paciência, pois as ruas estavam praticamente intransitáveis. Mesmo com muita gente ocupando a rua, não houve nenhum atropelamento.
O bloco saiu da rua Lobo Viana por volta das 20h, mas pouca gente acompanhou o desfile. A maioria ficou próxima a um dos blocos da Universidade Santa Cecília. O local já ficou famoso não só entre alunos. "Moro no Canal 6, atualmente não faço faculdade, mas vim pra participar da festa", afirmou um rapaz que também não quis se identificar.
Durante a madrugada, aconteceram algumas brigas e pequenos roubos. Um rapaz acendeu um sinalizador e assustou algumas pessoas. Pelas redes sociais, vários participantes do bloco e moradores fizeram desabafos: "Várias pessoas roubando e arrumando briga por mulher. Será que o mundo não vai mudar?", questionava uma das mensagens.
Moradores ouvidos pelo G1 dizem que isso a confusão acontece todas as sextas-feiras. "Na sexta, isso aqui vira terra de ninguém, mas é a primeira vez que vejo em uma terça-feira. Mas ninguém faz nada mesmo, então só resta rezar", reclama um morador.
Moradores ouvidos pelo G1 dizem que isso a confusão acontece todas as sextas-feiras. "Na sexta, isso aqui vira terra de ninguém, mas é a primeira vez que vejo em uma terça-feira. Mas ninguém faz nada mesmo, então só resta rezar", reclama um morador.
Em nota, a Prefeitura de Santos afirma que a autorização concedida pela CET para o desfile da Banda Cooks, realizado dentro do Carnabanda 2014, não foi para a rua Lobo Viana. O percurso autorizado foi rua Frei Francisco Sampaio, com av. Siqueira Campos (Canal 4), no horário das 21h às 23h. A Prefeitura afirma que o desfile ocorreu normalmente, obedecendo o horário estipulado e com a presença da CET, PM, funcionários da Secult e toda estrutura do Carnabanda. A ocupação da rua Lobo Viana deu-se à revelia e fora do horário de desfile. A CET ainda salenta que duas viaturas acompanharam o evento durante as interdições, desde a concentração até o percurso e o momento do desbloqueio da via. Todas as interdições (totais e momentâneas) são publicadas no Diário Oficial de Santos.
Já a Polícia Militar explica, por meio de nota, que o evento possuía a devida autorização da Prefeitura Municipal de Santos tanto para a realização quanto para a interdição da via. Nesse caso, a ação da Polícia Militar é realizada no entorno do evento para garantir a segurança da população, e, dessa forma, os policiais militares que cobriam aquele setor orientaram os organizadores da Banda quanto às questões de segurança, mas não tentaram liberar o trânsito, pois a interdição estava autorizada pela Prefeitura. A PM afirma que, tendo em vista os furtos, danos e consumo de entorpecentes ocorridos durante o evento, a Polícia Militar elaborou um Boletim de Ocorrência a respeito e encaminhou um Relatório de Averiguação de Infração Administrativa para a Prefeitura com o objetivo de subsidiar futuras realizações de eventos dessa Banda.
Em nota divulgada pela Assessoria da Unisanta, a universidade diz que não promove ou organiza eventos externos que não estejam ligados às suas atividades acadêmicas e as aulas ocorreram normalmente durante seu período previsto.
Fonte:g1
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