O protesto de alunos das escolas técnicas de Santos ganhou nesta segunda-feira um reforço: professores também decidiram sair às ruas. Eles entraram em greve, por tempo indeterminado, e ampliaram a lista de reivindicações dos estudantes das Escolas Técnicas Dona Escolástica Rosa e Aristóteles Ferreira. O movimento também conta com a adesão de docentes das Faculdades de Tecnologia (Fatecs).
Se não bastasse o forte calor nas salas de aula e as deficiências estruturais dos edifícios que abrigam as duas unidades do Município, outros problemas foram colocados em pauta. Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, professor Marcos Mendes, a categoria aguarda, desde 2011, a apresentação de um novo plano de carreiras.
“Esse plano foi negociado pelo sindicato e a superintendência do Centro Paula Souza. Quando esse processo terminou de ser negociado e já estava legal, eles passaram para a Secretaria do Governo que, por sua vez, prometeu enviar para a Assembleia Legislativa ainda em 2013. Porém, eles retiveram esse processo e começaram a fazer modificações. O nosso protesto então, é quanto a essa situação”, afirmou.
Ainda de acordo com o professor, solidários à causa, estudantes apoiaram o movimento. Além de pedir por salas refrigeradas e sem goteiras, eles reivindicaram mais professores. “Eles estão solidários a nós, até porque o plano de carreira incide na contratação de mais professores e funcionários. Nas Etecs do Estado de São Paulo, nós estamos com dificuldades tanto para manter, como contratar novos professores, então, tem Fatecs no interior que já estão contratando técnicos para dar aula no curso superior, porque não conseguem docentes”, comenta.
A remuneração abaixo da média nacional também contribuiu para a adesão à greve. “Nós recebemos os menores salários de todo o País, no quesito escolas técnicas em escolas de tecnologia. Se você for ver, a hora aula recebida pelos professores das Etecs é de R$14,73 e nas Fatecs, algo em torno de R$ 18, enquanto nas escolas técnicas federais e mesmo no Senai e Senac, os valores são quase o dobro”, lamenta.
Se não bastasse o forte calor nas salas de aula e as deficiências estruturais dos edifícios que abrigam as duas unidades do Município, outros problemas foram colocados em pauta. Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, professor Marcos Mendes, a categoria aguarda, desde 2011, a apresentação de um novo plano de carreiras.
“Esse plano foi negociado pelo sindicato e a superintendência do Centro Paula Souza. Quando esse processo terminou de ser negociado e já estava legal, eles passaram para a Secretaria do Governo que, por sua vez, prometeu enviar para a Assembleia Legislativa ainda em 2013. Porém, eles retiveram esse processo e começaram a fazer modificações. O nosso protesto então, é quanto a essa situação”, afirmou.
Ainda de acordo com o professor, solidários à causa, estudantes apoiaram o movimento. Além de pedir por salas refrigeradas e sem goteiras, eles reivindicaram mais professores. “Eles estão solidários a nós, até porque o plano de carreira incide na contratação de mais professores e funcionários. Nas Etecs do Estado de São Paulo, nós estamos com dificuldades tanto para manter, como contratar novos professores, então, tem Fatecs no interior que já estão contratando técnicos para dar aula no curso superior, porque não conseguem docentes”, comenta.
A remuneração abaixo da média nacional também contribuiu para a adesão à greve. “Nós recebemos os menores salários de todo o País, no quesito escolas técnicas em escolas de tecnologia. Se você for ver, a hora aula recebida pelos professores das Etecs é de R$14,73 e nas Fatecs, algo em torno de R$ 18, enquanto nas escolas técnicas federais e mesmo no Senai e Senac, os valores são quase o dobro”, lamenta.
Estudantes abraçaram a causa dos docentes e também protestaram por melhores condições de trabalho
Estudantes também se queixam
Na última semana, um grupo de estudantes também deixou a sala de aula para chamar a atenção de quem passava pela orla da praia. Com cartazes, alunos da Escola Técnica Dona Escolástica Rosa, na Aparecida, protestaram contra o calor dentro da unidade, falta de água em banheiros e bebedouros, além da infraestrutura precária do edifício. Na ocasião, estudantes denunciaram que, em razão do tempo quente, professores chegaram a dispensar algumas turmas.
Na Baixada Santista foram paralisadas as unidades da Etec Aristóteles Ferreira; Escolástica Rosa; Adolpho Berezin, em Mongaguá e Fatec Rubens Lara. A Tribuna entrou em contrato com o Centro Paula Souza, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta.
Na última semana, um grupo de estudantes também deixou a sala de aula para chamar a atenção de quem passava pela orla da praia. Com cartazes, alunos da Escola Técnica Dona Escolástica Rosa, na Aparecida, protestaram contra o calor dentro da unidade, falta de água em banheiros e bebedouros, além da infraestrutura precária do edifício. Na ocasião, estudantes denunciaram que, em razão do tempo quente, professores chegaram a dispensar algumas turmas.
Na Baixada Santista foram paralisadas as unidades da Etec Aristóteles Ferreira; Escolástica Rosa; Adolpho Berezin, em Mongaguá e Fatec Rubens Lara. A Tribuna entrou em contrato com o Centro Paula Souza, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta.
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