segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mirante projetado por Oscar Niemeyer é ponto de visita na Ilha Porchat

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Inaugurado em 2002, o monumento foi construído em comemoração aos 500 anos do
 descobrimento do Brasil
Uma vista cinematográfica que merece ser descoberta e apreciada cada vez mais pelas novas gerações é a do Monumento Niemeyer – também conhecido como Memorial dos 500 Anos –, que fica no topo da Ilha Porchat, em São Vicente, a 76 metros do nível do mar. 
De lá, é possível avistar as praias da cidade mais antiga do Brasil e as de Santos, assim como seus edifícios e morros emoldurados pelo céu – se for azul, tanto melhor – mas o visual é bonito em qualquer clima e horário. 
À noite também é deslumbrante, ainda mais se a visita for acompanhada de um jantar no restaurante localizado ao lado, em uma alameda batizada com um nome musical: Ari Barroso, em mais uma referência ao Rio de Janeiro – cidade em que também nasceu e morreu o grande arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), que projetou a cobertura do mirante que leva o seu nome. Aliás, trata-se do único monumento do arquiteto na Baixada Santista.
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Turista revisita o local e se encanta com a paisagem
Inaugurada em 2002, em comemoração aos 500 anos de descobrimento do Brasil, a cobertura tem forma de asa côncava e um vértice que aponta para Brasília, cidade planejada por Niemeyer e Lúcio Costa, na década de 60. O mirante tem capacidade para abrigar até 250 pessoas e, no último sábado, o movimento era intenso durante a manhã ensolarada. Era gente que vinha de tudo quanto é parte do Brasil, como dona Iraídes Vaz Florentino, de 76 anos, que tinha vindo de Goiânia visitar os filhos e estava pela segunda vez no mirante. “Eu digo para os meus filhos aproveitarem tudo isso, porque o mar é uma coisa maravilhosa”, disse a idosa, que vive na região central do País, a 865 quilômetros de São Vicente.
Outro ângulo muito bonito da obra de Niemeyer é possível de ser admirado logo abaixo do mirante, de onde se vê o bico da cobertura projetada pelo arquiteto, lembrando uma ave que emerge do meio da mata, pronta para o voo.
A dona de casa Iguaci Vernareccia, de 43 anos, visitava pela primeira vez o mirante. “Eu sou de São Paulo e nunca tinha vindo aqui. Agora, me pergunto por que é que eu não vim antes. É tão bonito!”
Logo abaixo, onde fica o estacionamento, tapumes encobriam um pedaço da encosta do morro, para obras de contenção do mesmo. 

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