Cidade do litoral paulista já foi destruída por monstros gigantes em HQ.
Desenhistas de várias idades começaram a carreira em Santos, SP.
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Criação de Denis Dym usa Santos como cenário para HQ (Foto: Divulgação / Gibiteca Municipal de Santos)
Conhecida por ter o maior porto da América Latina e ser destino de turistas durante o verão, a cidade de Santos também é famosa no mundo das histórias em quadrinhos. Em algumas obras, o município já foi até mesmo completamente destruído por monstros gigantes que aterrorizavam a população.
O município serviu de inspiração para que o quadrinista Gustavo Duarte pudesse contar suas histórias. Nas revistas, monstros gigantes saem do mar e invadem a cidade litorânea causando caos e destruição. Santos é a cidade que mais visitei durante a infância, quando penso em praia, logo penso em Santos e eu até conheço outras cidades litorâneas, porém sempre tive na minha cabeça as imagens de monstros gigantes andando próximo à Praça da Independência e outros pontos conhecidos da cidade", afirma Gustavo.
A prática de utilizar locais conhecidos como cenário para ilustrar histórias em quadrinhos não é algo raro. “No caso do Gustavo ele utilizou a cidade que visitava muito durante a infância como cenário para que monstros a invadissem. Isso não é muito incomum. Diversos desenhistas usam locais com os quais se identificam e pegam características deles na hora de contar uma história”, explica o Consultor Técnico da Gibiteca de Santos, André Rittes.
Além de ser inspiração para criações, a cidade acaba servindo de berço para muitos desenhistas que começam a carreira na região, como André Alonso. “Nesta quinta-feira (30) estamos abrindo uma mostra caiçara com desenhistas da região. São profissionais muito bons e mais de 23 deles terão seus trabalhos expostos aqui na Gibiteca”, afirma Rittes.
Apesar do surgimento de vários novos autores, Rittes afirma que o momento atual não é mais o mesmo do auge das HQs, que ocorreu na década de 1940. Segundo ele, porém, os quadrinhos não devem desaparecer. “Hoje em dia temos tiragens menores, que chegam à casa dos milhares, entretanto já chegamos a ter revistas que vendiam milhões. É algo que teve uma melhora com o auxílio da tecnologia e aplicativos de tablets e celulares, mas ainda é algo voltado para mais para um determinado público alvo”, conclui.
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