A operação “Volta às Aulas” do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) detectou que cerca de 10% dos produtos de uso escolar apresentaram irregularidades. Levantamento avaliou se a indicação quantitativa das embalagens corresponde ao que o consumidor leva para casa.
Dos 81 produtos verificados, 9,88% apresentaram erros, ou seja, menor quantidade em relação à descrição das embalagens.
De acordo com o Ipem, as fitas corretivas foram os itens com maior quantidade de irregularidades. Uma delas, que declarava na embalagem ter 9m X 5mm, apresentou, em média, um terço a menos do comprimento do produto (34,67%).
Em 2013, a mesma operação fiscalizou 108 lotes de produtos, dentre os quais foram encontrados 7,41% de irregularidades. Em 2012, dos 136 lotes analisados, 10,29% estavam irregulares.
A operação abrangeu diferentes artigos de uso escolar, entre eles caderno, etiquetas, purpurina, glitter, clips, plástico para encapar, fita adesiva, cola, tintas, papel sulfite, papel crepom, massas de modelar, entre outros itens.
Os testes foram realizados nos dias 20 e 21 de janeiro, nas cidades de Bauru, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e São Paulo. Os fabricantes dos itens em desacordo com as normas foram autuados e têm até 10 dias para apresentar defesa. A multa pode variar de R$ 640 a R$ 30 mil, dobrando na reincidência.
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